Malu Moreira
Garrotilho em Equinos
Atualizado: 9 de ago. de 2022

Quem aí já viu seu Cavalo com nariz escorrendo, abatido, tossindo…?? Na verdade nosso Bichano também sente calafrios, nariz escorrendo, dificuldade para respirar, tosse, tudo caracterizada por uma doença infecciosa causado pela bactéria Streptococcus equi conhecida como Adenite equina.
É transmitida via Oral e Nasal podendo se espalhar para outros animais, contagiando todo o Plantel. Os primeiros sinais clínicos segundo ourofinosaudeanimal são observados geralmente 7 a 12 dias após a infecção. Normalmente os animais apresentam febre, tosse, anorexia, depressão e corrimento nasal seroso e posteriormente mucopurulento. A sequência de eventos é seguida pela formação de um aumento de volume nos linfonodos da cabeça e formação de abscesso.
O nome popular garrotilho vem de strangles, ou estrangulamento. O equino pode encontrar dificuldades para respirar pela pressão dos linfonodos aumentados de tamanho.
Segundo infoescola a transmissão ocorre de forma direta entre equinos que estão incubando a doença, que apresentam sintomas mas estão em recuperação, e de forma indireta pelos cochos de água e comida, respiração, gotículas de saliva quando tossem ou (fômites – embocaduras). Esta bactéria possui um período de incubação de 3 a 14 dias.
O agente do garrotilho causa a enfermidade ao fixar-se nas células epiteliais da mucosa nasal e oral, invadindo as mucosas nasofaríngeas, levando à uma faringite aguda e rinite.
Os sintomas manifestados pelos animais são típicos de um processo infeccioso generalizado; apresenta também uma secreção nasal serosa, que em seguida passa a ser mucopurulenta e, dentro de alguns dias passa a ser purulenta, tosse produtiva, dor à palpação da região mandibular, linfadenopatia, em especial, dos linfonodos submandibulares, extensão do pescoço devido à dor na região da laringe e faringe. Estes sintomas são clássicos do garrotilho, embora animais mais velhos possam não desenvolver abscessos em consequência de uma prévia infecção pela bactéria.
As vítimas dessa doença são preferencialmente animais novos (de seis meses a cinco anos), a letalidade dessa doença é baixa, mas pode levar a óbito por complicações. Por isso devemos ficar atentos ao nosso Cavalo.
O diagnóstico clínico ocorre através do quadro clínico e sua confirmação pode ser feito através do isolamento da bactéria ou seja separar o animal infectado dos outros. Segundo revistainfbr o garrotilho ocasionalmente pode deixar sequelas como sinusites, púrpura hemorrágica, empiema das bolsas guturais, paralisia do nervo laríngeo recorrente e formação de abcessos no equino (CARDOSO, 2007).
Há animais portadores resistentes, que não apresentam sintomas da doença, mas a disseminam (hospedeiro) dando origem a surtos inesperados.
Podemos prevenir mantendo os animais sob boas condições de higiene e alimentação, manter vacinação em dia, isolar os animais doentes, sendo que animais em contato com animais doentes os outros devem receber soro-vacinação, que não é totalmente seguro para imunizá-los.
Uma curiosidade os animais que sofreram garrotilho geralmente mantêm-se imune por três ou quatro anos, em alguns casos, por toda a vida.
O tratamento do garrotilho deve ser realizado com medicamentos que atuam no controle da febre e da infecção. Sabendo de tudo isso podemos cuidar dos nossos Bichanos Imunizando como citado a cima!!
Espero que tenha ajudado você com essa leitura acho importante compartilhar assuntos abordados na Fan Page que possam ajudar você a compreender mais o que foi passado lá de forma mais sucinta!!
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Malu Moreira
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